Quando quero pensar em algo eu vou pra um lugar alto. Não sei exatamente por qual razão. Acho que tem a ver com distanciar-se de um problema pra resolvê-lo, fuga da tensão do momento, desejos infantis reprimidos. Eu sei lá. O que importa é que eu subo. Nem precisa ser tão alto. Basta minha perna não tocar no chão. Uma vista da cidade ajuda.
Isolamento.
É essa a palavra que talvez descreva melhor o que eu sinto quando subo num lugar desse. E, ao contrário que nossa tendência gregária brasileira faz parecer, é bom ficar só. Às vezes, obviamente - calma mulheres, eu gosto de vocês também - afinal, até Adão reclamou! Mas esse não é o ponto. Não são (necessariamente) mulheres (ou a falta dela) que me "afligem" nesses dias.
Queria subir pra algum lugar e ficar lá até ter uma iluminação entende? Alguma coisa qualquer que me mostrasse "tá aí tonto, é isso que você deveria estar fazendo". Mas é claro que o Alto não trabalha de supetão assim, então...
Leva-me à Rocha mais alta que eu, já que estou aqui vivo ainda. Acredito nos meninos e meninas e nos trevos de quatro folhas.
Cansei. Juro que ia tentar fazer algo engraçado e totalmente (in)voluntário, como meu texto sobre a corte que por alguma razão acharam über-engraçado. Mas hoje não dá não. Sorry. Vem aí um outro texto "Tirando Leite da Pedra" conforme anunciei antes nesse prólogo aí linkado.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
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