segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Jesus Não Sabia de Nada!


Estou decepcionado com Jesus!

Depois de anos de convertido, depois de ter lido a Bíblia algumas vezes, e principalmente depois de ter lido várias e várias vezes o Novo Testamento, cheguei à conclusão de que fui iludido esse tempo todo por um líder que não sabia o que estava fazendo.

Como poderia alguém que se dizia Filho de Deus não discernir as coisas espirituais e ensinar tantas coisas erradas? Como poderia ele, que se dizia o Messias, não conhecer profundamente o coração do Deus que ele disse que o enviou? Como poderia aquele que disse que enviaria o outro Consolador desconhecer as suas próprias revelações?

Jesus foi um fracasso!

Senão, vejamos alguns erros de seu ministério:


Jesus ensinou que o Reino de Deus era semelhante ao grão de mostarda, simples, pequeno, sem ambições de poder. Que cresceria não para que a árvore se gloriasse, mas para dar ninho aos pássaros, para acolher o ferido, para dar lugar ao que sofre.

Ignorante! Não sabia que “somos cabeça, e não cauda”. Na sabia que a glória da segunda casa (e da terceira, da quarta, da quinta, são tantas casas!!!) seria bem maior do que a primeira. Como ele não sabia que sofrimento não tem lugar no reino de Deus? Será que ele não sabia que quando houvesse tristezas era somente necessário “declararmos” nossa posição em Cristo, e “tomarmos posse” de nossos lugares celestiais, voando acima das tempestades? E ainda teve a coragem de dizer que, no mundo, teríamos aflições... não sabia de nada esse tal de Jesus!!!

Esse tal Jesus também ensinou aos seus discípulos, pobres rapazes que deixaram tudo para o seguirem, que eles teriam que ir pelo mundo, pregando o evangelho, ensinando a todos...

Coitado! Não sabia que para conquistarmos os territórios para Deus, em primeiro lugar temos que realizar atos proféticos. Não sabia que precisamos entrar em “batalha espiritual”, desarmando o chefe daquele território, e ungir os lugares, desfazendo assim toda maldição. A coisa era bem mais fácil de ser feita, e ele insistiu na idéia louca da pregação pura e simples do seu amor! Que coisa!!! Nada se conquista mais por amor... estamos em guerra, temos que destronar Satanás e seus demônios através de jejuns fortes, decretos (até mesmo leis humanas) desautorizando a ação do diabo e seus anjos naqueles lugares.

Jesus não sabia que havia um princípio de legalidade, onde Satanás manteria o domínio da pessoa mesmo depois dela ter se encontrado com o Nazareno.

Pobre Jesus! Ensinou que se alguém cresse nele, VERDADEIRAMENTE seria livre. Enganou as pessoas ao fazê-las crer que simplesmente a fé em seu sacrifício seria suficiente para a salvação. Ele não sabia que precisávamos de sessões de regressão e renúncia de pecados passados... achava que a cruz bastaria.

Por fim, enganou a si mesmo, quando ao ser crucificado bradou em alta voz: “Está Consumado!”

Quanto engano! Jesus não sabia que nada estava consumado, que sua obra era insuficiente. Não sabia que seriam necessárias sessões e mais sessões de libertação para as pessoas, mesmo depois de terem crido nele, e terem sido salvas. Nada estava consumado. Nada se encerrava ali. Muito menos a salvação. Não seríamos resgatados do Império das Trevas para o Seu Reino, isso era ilusão. Ficaríamos com ele sim, assim de “meia-boca”, mas ainda cativo ao diabo, poderoso onipotente, esse sim cheio de toda a autoridade e força, pois nem o sacrifício do Cordeiro de Deus foi suficiente para quebrar-lhe o poder.

Tanto que até hoje precisamos de seminários e congressos para nos ensinar aquilo que Jesus e seus discípulos não sabiam: o poder do diabo sobre os servos dele, Jesus.

Na verdade, vocês sabem, não é isso o que penso... mas é o que, infelizmente, o povo que diz seguir a Jesus, tem ensinado por aí...

Que Jesus Cristo, Deus Todo-Poderoso, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz, Maravilhoso Conselheiro, Cordeiro de Deus, Eterno Salvador, Verdadeiro Libertador, tenha misericórdia de nós...

Amém!

José Barbosa Junior


http://www.crerepensar.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=132&Itemid=26

(obviamente, é um texto extraído... e bem que gostaria de tê-lo escrito!)

Sobre um domingo qualquer

The Awakening - Maker (trecho)

"...the Maker
He's holding on to (the) believers
i got no time for (the) deceivers
i only want a paradise
oh, the Maker
He's no critical faker
and i'm the one who's taken
away from all the nowhere lies"

Olá suposto leitor(a)! Como vai? Eu? Estou bem. Melhor, estou...sendo bem. Como? Explique-se!

Muito bem. Estou bem, no sentido que sempre estarei bem, afinal, tenho Jesus e tudo e tal; não estou bem, por outro lado, porque não estou exatamente pulando de alegria enquanto escrevo essas linhas. Começo a sentir a importância do congregar, da comunhão com a ecclesia, do reforço da socialidade cristã na minha vida. A fé deve resistir sozinha, pois somos indivíduos perante Deus em pecado (ou santidade), porém também precisamos (nós precisamos, os humanos e suas necessidades sócio-psíquicas) de... pessoas. O reforçar (d)a fé através de outros que, como eu, crêem nas mesmas coisas e compartilham, ao menos em parte, dos meus símbolos significantes.

Dancei e muito. Não me levem a mal, nem se preocupem ou escandalizem. Garanto que a dança foi tudo menos sensual ou erótica. E não é este o "problema". O problema é que não fiz isso no espaço-igreja - foi em um bar(pub?casa de show? que raio de lugar era aquele?) com amigos, tocando Foxy Lady (ou era Born to be Wild?), música, aliás, que outros amigos meus tocavam; e isto escandaliza uns. Se ME escandaliza? Bem, não.

Então porque o "será" ecoa...?

I only want a paradise. Eu só quero um/o Paraíso. Eu só quero viver a vida conforme a vontade Divina, sem political deceivers no meu caminho. Por que isso parece tão difícil? E por que, às vezes, começa em mim todo esse desencantar, toda essas secularização da (minha) lei, sendo que eu mesmo deveria ser "o livre para libertar"? Ah... talvez eu nem devesse ter ido, assumido mais uma vez minha "peleguice" e pronto. Mas agora já foi.

O grande problema é que eu não estou sendo pietista o suficiente, se é que você me entende...

domingo, 4 de novembro de 2007

Até aonde? Notas sobre...

Caraca. Eu tenho medo. Receio seria uma palavra melhor. É incrível o que um momento entre amigos pode desencadear na tua mente se você for, como eu, suscetível a viajar muito na maionese. É culpa dessa mania de juntar tudo, totalizar e fazer tudo ligar em tudo, criando causas e efeitos inimagináveis pras almas simples que andam ao meu redor - ser simples tem suas vantagens. Afinal, o que nesta vida não tem vantagens e desvantagens? - rindo e falando coisas, repetindo conceitos reverberados das cátedras e púlpitos, ruminados e internalizados a tal ponto que realmente me pergunto: DEUS, DEUS VIVO, Deus meu e de meus pais, estaria eu indo "longe demais"?

Porque muitas vezes discordo, bato o pé, ergo barreiras, digo NÃO a tudo isso.

Corte. Namoro. Sexo antes do casamento. Pode ou não pode. Isso ou aquilo. Beija? Não beija? Mão, pé, cabeça, calcanhar, carinho, afeto, amor (eros, porneia, phileia, ágape. Escolha o seu), permissões, restrições, bem, mal, individualidade, pecado, Deus, diabo, terra, humanos, mulheres e homens. Todos vivendo, todos morrendo. Nós, o que andamos em paradoxo, procurando agradar o que vive além disso tudo, estamos aqui perguntando: e agora?

E sabe o quê? Eles estão certos. Nem que seja certos para eles, mas estão certos e por isso não devo falar nada. Não deve ser eu a quebrar a fé e o amor simples que nutrem. Até porque talvez seja eu que precise voltar...

Até aonde? Essa é a grande pergunta.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Post Inaugural

Por quê?

Por que um ser humano, do sexo masculino, universitário, morando neste Brasil, iria querer fazer um blog? Aliás, essa idéia toda de blog não já morreu?
E daí se tiver morrido? Eu não me importo muito com "a nova onda" disto ou daquilo (sim, eu sei que também é uma "onda" dizer que não se importa com elas) mesmo... O que acontece então?

Acredito que eu precisava de um espaço (virtual) para depositar esses questionamentos, esta parte de mim tão desconexa, tão humana e repetidamente confrontada com o Absurdo; espaço este que não encontrei em Orkut (lotado demais, público demais, e, de certa forma, restritivo), em flogs (a necessidade de fotos às vezes... enjoa. Num flog, ninguém lê um texto em prosa) ou qualquer coisa parecida. Afinal, como você vê, eu escrevo bastante, e isto não é muito popular na rede, fazer o quê?

Então , para os que ainda quiserem vir aqui, esperem TUDO. Afinal, a grande idéia é ser eu não é? E o "eu", esta entidade de discurso, não está fragmentado em um movimento perpétuo? Eita, é melhor parar por enquanto...

Abraço para todos.