É como se um cenário se organizasse diante de nossos olhos. Como se a ascensão de um líder evangélico X, o patriarcado de certo “chão recente”, redes de televisão contratando evangélicos no seu cast. Quando se fala de avivamento, pensa-se em muitas coisas. Pensa-se na chuva. Mas o que desce pela barba de Arão é o orvalho (Salmos 133). É a chuva invisível.
Qual é a idéia? Unidade.
Dissensões e porfias entopem as artérias do coração da Igreja. Aí ficamos esperando a chuva do avivamento e perdemos o orvalho. Queremos as grandes coisas, os grandes problemas resolvidos e desaparecendo nas sombras. Queremos os templos cheios. Queremos amores correspondidos a qualquer custo. O orvalho nasce e nós pisamos em cima dele.
As maiores obras de Deus são invisíveis. Átomos, células, bósons de Higgs, oxigênio. Amor, compreensão e paz de espírito. Espírito Santo, revestimento de poder e curas milagrosas. A suspensão das leis da natureza. Quem sabe haja mesmo um cenário. O que vocês que me lêem acham?
Será que isso tudo, todo esse contexto sócio-histórico cultural político e whatever; será que tudo isso não é um masterplan do Alto? Bate o “desespero” e a esperança. E as várias faces de mim lutam aqui, apresentam moções na assembléia mental, discordam e concordam disto e daquilo. Apresentar Salmo 133 e patriarcados ilegítimos como evidência de algo novo e terrível no horizonte. Terrível como o poder do Alto. Assombro e fumaça em cima de um monte no deserto.
E sim, isso foi um brainstorming.
terça-feira, 27 de julho de 2010
terça-feira, 13 de julho de 2010
O Apogeu da Transgressão ou James Dean morreu?
E lá estávamos nós cinco, após algum tempo de separação forçada, conversando e discutindo como sempre, com sutis diferenças na perspectiva, com todo o tempo do mundo para concordar e discordar. Pulando de Lady Gaga para a construção histórica do " rebelde" (daí o Sr. Dean do título) e daí para o cavaleiro da fé kierkegaardiano; mais uma reunião espontaneamente séria e sarcasticamente comentada em notas de rodapé improvisadas em conversas pararelas.
O que norteou a confusão (eu sei, é uma aparente contradição em termos) foi a palavra "transgressão" e os significados que ela poderia assumir para alguém que queira ter uma coerência interna mínima.
No fazer artístico, significa procurar chocar, quebrar padrões, (tentar) ser autêntico. Tudo muito altamente discutível, questionável e que repugna certa parte de mim (se majoritária ou não, é outra história) por pressupor qualquer-coisa-que-ainda-não-consigo-frasear. Talvez seja simplesmente porque supõe o artista enquanto Outro Além, médium entre esferas de existência ou qualquer coisa do tipo. É, talvez seja isso. E tenho problemas com quimeras ingênuas.
Na história. Ah, pensem aí: James Dean enquanto mito, brand cultural e símbolo que liga com a ascenção/criação/reprodução da cultura jovem no pós-guerra, o rock como música transgressora e imoral, a publicidade entrando nos seus moldes atuais de atuação no mercado (Mad Men!), indústria automobilística reerguendo-se, dissolvição das estruturas de classes pré-II Guerra e muitos outros nexos causais que estou com preguiça de pontuar (sintam-se à vontade para retificar isso tá?).
No viver cristão.
No viver cristão...
No viver cristão chegou-se a conclusão... qual?
É possível ser transgressor (passar para outro lado. Vá ler o Aurélio!) com outros? Ou é tudo sempre individual, dependente do "carismático", do "iluminado", do "ungido" fulan@? E se é tudo uma e outra coisa, como sempre digo, onde se traçam as linhas? Se vejo algo torto quero consertar. Mas vale a pena consertar a Igreja? E não me venham com essa de "é só Jesus/Espírito Santo/Deus que conserta a Igreja". CLARO QUE SIM. Mas você, piedosos, acham que Ele usa o quê? O anjo descerá do céu no último dia, tocando a trombeta. Não é interessante que o Novo Testamento delegue para o último dia feitos fantásticos como esses? Mesmo os sinais e maravilhas prometidos aos santos após a Ascenção do Cristo são sobre o corpo mortal e sobre as leis naturais. São distorções, passsagens alternativas no código da programação, digamos assim. A Ele ficam reservados, por ora, coisas como atravessar paredes.
Vale a pena transgredir? Vale a pena passar por esse deserto solitariamente? Viver do que os corvos trazem? Teríamos CORAGEM para isso? E mais importante: (realmente) achamos necessário mudar as coisas? Não mudar para permanecer. Mudar para modificar e seja-o-que-Ele-quiser.
Será?
O que norteou a confusão (eu sei, é uma aparente contradição em termos) foi a palavra "transgressão" e os significados que ela poderia assumir para alguém que queira ter uma coerência interna mínima.
No fazer artístico, significa procurar chocar, quebrar padrões, (tentar) ser autêntico. Tudo muito altamente discutível, questionável e que repugna certa parte de mim (se majoritária ou não, é outra história) por pressupor qualquer-coisa-que-ainda-não-consigo-frasear. Talvez seja simplesmente porque supõe o artista enquanto Outro Além, médium entre esferas de existência ou qualquer coisa do tipo. É, talvez seja isso. E tenho problemas com quimeras ingênuas.
Na história. Ah, pensem aí: James Dean enquanto mito, brand cultural e símbolo que liga com a ascenção/criação/reprodução da cultura jovem no pós-guerra, o rock como música transgressora e imoral, a publicidade entrando nos seus moldes atuais de atuação no mercado (Mad Men!), indústria automobilística reerguendo-se, dissolvição das estruturas de classes pré-II Guerra e muitos outros nexos causais que estou com preguiça de pontuar (sintam-se à vontade para retificar isso tá?).
No viver cristão.
No viver cristão...
No viver cristão chegou-se a conclusão... qual?
É possível ser transgressor (passar para outro lado. Vá ler o Aurélio!) com outros? Ou é tudo sempre individual, dependente do "carismático", do "iluminado", do "ungido" fulan@? E se é tudo uma e outra coisa, como sempre digo, onde se traçam as linhas? Se vejo algo torto quero consertar. Mas vale a pena consertar a Igreja? E não me venham com essa de "é só Jesus/Espírito Santo/Deus que conserta a Igreja". CLARO QUE SIM. Mas você, piedosos, acham que Ele usa o quê? O anjo descerá do céu no último dia, tocando a trombeta. Não é interessante que o Novo Testamento delegue para o último dia feitos fantásticos como esses? Mesmo os sinais e maravilhas prometidos aos santos após a Ascenção do Cristo são sobre o corpo mortal e sobre as leis naturais. São distorções, passsagens alternativas no código da programação, digamos assim. A Ele ficam reservados, por ora, coisas como atravessar paredes.
Vale a pena transgredir? Vale a pena passar por esse deserto solitariamente? Viver do que os corvos trazem? Teríamos CORAGEM para isso? E mais importante: (realmente) achamos necessário mudar as coisas? Não mudar para permanecer. Mudar para modificar e seja-o-que-Ele-quiser.
Será?
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