quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Ashton Nyte - Sick of This

i'm sick of desperation
the same old trip i've walked one thousand times
i'm sick of aggravation
yet i thought i'd give it a little time
but i feel a whole lot weaker
i'm sick of what you gave me
a borrowed gift to practice those misty eyes
i'm sick of what you made me
sick of all the twisted thoughts inside
you couldn't leave the 'getting closer' - no
and now i feel a whole lot weaker

i'm tired of disillusion
i'm tired of all the insults under breath
i'm tired of the rainfall
i'm sick to death of being sick to death
holding on to your future
being strong but oh - forget it
i'm tired of this - place
you lay your head when i am trying to sleep
i'm sick of all this the kiss
against my naked neck and my cheek
you couldn't leave the 'getting closer'and now i feel a whole lot weaker

(Ashton Nyte - Sick of This)


E como usualmente, cito algo que é alternoide e, por incompetência minha ou do autor do conteúdo original (ou de seus outros fãs), não tenho como postar junto um vídeo. Mas recomendo muito Ashton Nyte. De verdade. É um som bem.... amplo.

E, também, porque hoje em particular era um dia de atualizar e nada de mais original me veio do que postar essa letra que estava com vontade há tempo.

"Essa não é mais uma canção de amor" - Palavrantiga

sábado, 16 de outubro de 2010

O que é o Reino de Deus?

Então lá estou eu no meio de pessoas diferentes, em um prédio diferente, localizado em um bairro fora das minhas rotas usuais de passagem nesta Belém que aprendi a tolerar. Como agora as coisas estão mais certas, eu digo abertamente: o Marcos Almeida, da banda brasileira de rock Palavrantiga, vem aqui em Belém pra fazer merchan e abrir caminho pra banda toda ano que vem.

E como a proposta é fazer ele circular, lá fui eu me meter pra uma Igreja Presbiteriana Unida. E não é que achei gente estranhamente familiar?

A discussão sobre o que é o Reino de Deus veio à tona. Alguém lembrou que tolerância e caridade poderiam ser os valores de base da "cultura do Reino". O reverendo, que apareceu por lá bem depois de iniciada a reunião, lembrou que o Reino "está em nós" (Lc 17:20-21). Claro que estou sumarizando bastante a discussão inteira, que teve exemplos retirados de Foucault e uma boa leva de antropologia cultural(ista - aliás, o culturalismo é uma comum entre cristãos querendo estudar fenômenos religiosos, não sei por quê. Quer dizer, eles nunca levam a coisa à sua última consequência lógica) e teologia existencialista e "liberal".

Sério gente, eu me senti em casa.

Como há muito tempo eu não me sentia.

A questão aqui é: isso é valendo? Ou somente a excitação do novo que anda me acometendo nesses tempos e pedindo passagem? E quando eu me cansar desse brinquedo, eu vou jogá-lo fora? Claro, considerando que é um brinquedo a coisa toda - é como eu disse pro reverendo: eu tenho a resposta "sim" e a resposta "não" pra quase todas as grandes perguntas de fé e teologia prática/teórica. Meu problema é decidir em qual deles eu acredito. Ou, e agora é adendo deste exato momento, se eu acredito na alteridade e pronto.

Durmam com essa.